aprendendo

15 setembro 2010

Vigilância sanitária

Temos uma casa para locar, pintadinha, reformada, instalações novas, banheiro adaptado e não conseguimos alugar para um médico interessado porque a Vigilância Sanitária exigiu que em cada consultório tivesse um lavatório, que retirássemos os armários embutidos por serem de madeira e trocássemos o forro de madeira para PVC ou laje. Consta que é exigência da ANVISA. Ficava caro fazer isso na casa toda e era economicamente inviável para ambos, e não saiu negócio. Não acho difícil imaginar isso tudo, pois estamos vivendo a modernidade em nosso país e essas exigências se fazem necessárias para termos um ambiente cada vez mais equilibrado e condizente com esse país com IDH maior a cada dia. Viva a ANVISA e o Brasil que melhora a olhos vistos.
Domingo passado em São Paulo levei minha filha a um PS mais próximo de sua casa para tomar a pressão sanguínea, pois a ANVISA proibe que se faça isso em uma farmácia. O gozado é que é permitida a venda de aparelhos para que se faça isso em casa, pois afinal, somos todos especialistas, e acho que esses farmacêuticos por aí não sabem fazê-lo, não estão acostumados com esse tipo de coisas. No PS entramos e demos de cara com uma placa indicativa de estacionamento para funcionários. Sabe como era a placa? Um fundo de tambor de óleo pregada na árvore e escrita com caligrafia infantil, sem querer dizer que tenha sido escrita por uma criança. Fomos ao estacionamentos para usuários do SUS a 50 m da entrada, numa viela com calçamento, ou falta dele, num misto de pedrisco e terra, e por onde voltamos a pé. Fico imaginando num dia de chuva com febre, que legal seria. Entramos na sala de espera ou atendimento e nos aproximamos do balcão. Dissemos de nosso problema e fomos muito bem atendidos. Enquanto minha filha estava sendo atendida na sala de procedimentos, fiquei prestando informações para o preenchimento do cadastro. Isso parece ter sido muito bom. A sala toda tinha duas lâmpadas, de oito, funcionando. Os bancos de espera eram de madeira das caravelas. Povo para ser atendido tinha o suficiente, mas não médico. Tinha um - seu apelido deveria ser "deus", todo mundo achava que existia, mas ninguém tinha visto - e estava atendendo a emergência e, segundo a atendente, só Deus, o verdadeiro, sabia quando voltaria. Ditado o cadastro, quem diz da impressora imprimí-lo! E tome tapa da atendente. Quando impresso, após alguns minutos de impaciência, os tapas passaram a ser dedicados ao monitor, aquele que parece uma TV Rebratel, pois a "tela" não mudava. Acho que o programa estava mal humorado no domingo, não queria trabalhar. As pessoas chegavam, eram bem tratadas na recepção, mas se acumulavam nos bancos das caravelas. Móveis velhos, paredes mal pintadas, equipamento inadequado e obsoleto. Decidimos ir embora pra casa sem aguardar pelo médico, pois a pressão estava normal e trataríamos o mal estar à moda caseira.
Interessante essa tal de ANVISA! Como será que ela deixou o governo de SP alugar aquilo? Não havia água para beber na sala de espera. Acho que em SP criança não tem sede. Será que a ANVISA foi lá ver que não havia uma pia para lavarmos as mãos em suas próprias instalações? Ou o PS não tem a ver com a ANVISA?
Há uma diferença enorme nas prioridades de bolsos. Bolsos que estão próximos e bolsos que estão distantes. O que os olhos não vêem o coração não sente. Eu não posso porque há lei pra isso, mas eles podem porque ignoram as leis pr'aquilo.
Tem hora que cansa.

09 setembro 2010

booth babes

A IFA 2010, feira de eletrônicos e utilidades domésticas realizada na Alemanha, chega ao fim nesta quarta-feira (8). O evento teve a participação das booth babes, como são chamadas as modelos que exibem os produtos nos estandes - e ajudam a chamar a atenção do público. Fonte: http://tinyurl.com/34eu64h
Essa mulherada deixa a gente até constrangido. De onde vem isso? Os caçadores de beleza estão cada vez mais intensificando sua busca.
Naquela minha teoria de que não morro mais pra ver o que vai ser esse mundo no futuro, incluo esse desejo. rsrsrs

04 setembro 2010

da série Deus é possível (4)

Olha o limãozinho galego do meu quintal. rsrs
Brincadeirinha, é um tahiti. Seus irmãos nessa remessa não estão muito menores que o mesmo. Quando caem no quintal a gente ouve, no silencio da noite, da cama no quarto. De manhã é só pegar.