aprendendo

20 fevereiro 2011

4 leis


1)      A pessoa que chega é a pessoa certa;
2)      O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido;
3)      Qualquer momento que algo se inicia é o momento certo e
4)      Quando algo termina, termina.

Li e repasso.

Um clube adversário


Outro dia falei sob vieses, o jeito de vermos o mundo sob nosso próprio ponto de vista, idiossincrasia. Todos no mundo do futebol acreditam que as torcidas ditas organizadas são ou fazem parte do clube a que estão ligadas. Penso ser um equívoco, um viés. As pessoas que são membros dessas facções pagam mensalidade, frequentam bailes, reuniões, e coisas que essas “torcidas” fazem. Não pagam mensalidade do clube, não vão às reuniões dos clubes, não participam das atividades sociais do clube a não ser nas horas de perturbação. Portanto, não são do clube, são da “torcida”. Oras, se um cara vem na sua casa só pra perturbar ou exigir que você faça aquilo que ele acha ser certo e só lhe apoia caso você vença, você o considera seu amigo? Só se você tiver problema. E porque os clubes fazem isso? Porque acham que a Mancha, a Gaviões, a Independente são do mesmo clube ou são a favor deles? Nada disso. São as piores adversárias que o clube pode ter. Melhor dizendo, são seus maiores inimigos. Se há algo ligado ao clube que possa prejudicá-lo de fato são essas torcidas. Veja o caso do Corinthians – Ronaldo – Gaviões. Esses inimigos do Corinthians desestabilizaram o clube como vândalos desvairados. Encerraram antecipadamente a carreira de um dos maiores ídolos do nosso futebol por causa de sua agressividade em relação ao clube e jogadores. Não haverá uma despedida a altura para o Ronaldo. Estão do mesmo lado do clube, torcem pelo Corinthians? É obvio que não. São tudo o que uma entidade quer ter o mais longe possível de suas vistas. Precisamos parar de dar esse status, esse prestígio a essas associações ou elas vão acabar com nossos clubes e ídolos, ficaremos refém dessa conjuntura doente. Não se esqueçam que boa parte dos dirigentes também se encaixa nessa mesma classe de parasitas que os “torcedores organizados”: sanguessugas. A luta é muito mais acima. O propósito há de ser muito mais forte.

05 fevereiro 2011

Enfiei o dedo no ...


De novo na quitanda ou no supermercado enfiei o dedo no tomate mole.
Já repararam nisso? Por acaso quando você compra uma lata de cerveja fica olhando se não está podre ou se está furada com bichinhos? Não. Porque as coisas de quitanda você tem que escolher pra não levar coisa estragada pra casa? Penso ser uma coisa cultural. Certas coisas que, como a lata de cerveja, surgiram com o mundo industrial, circunstancialmente optamos por não aceitar, ou pelo menos contestar, produtos com defeito e coisas que desde sempre apanhamos ou plantamos aceitamos o que a natureza nos dá. E ficamos assim: aceitamos naturalmente que dentro dos supermercados e quitandas as frutas, legumes e verduras tenham defeitos e que tenhamos de escolhê-las, fazendo um serviço que o prestador de serviços deveria fazer para nós, já incluso no preço. Ou você acha que eles não rateiam nos preços as perdas, os refugos que ficam ao final, a famosa xepa. Isso é um viés de percepção, muito provavelmente um viés de disponibilidade*. O princípio que a sociedade industrial criou de aceitação de defeitos deveria se transferir para a quitanda, pois o negócio dos donos de supermercados e quitandas é dinheiro, tem pensamento da sociedade industrial, não a ingenuidade e a compaixão de clientes, e se aproveitam disso descaradamente. Cada vez que troquei uma lâmpada para um cliente pensara nisso: que cruel era meu ramo, os clientes não aceitam que uma lâmpada se queime dentro do prazo de garantia e vem trocar e, no entanto continuam enfiando o dedo dentro dos tomates nas quitandas por aí.

* Viés de disponibilidade: A tendência das pessoas julgarem as coisas com base nas informações mais facilmente disponíveis. Eventos que despertam emoções, particularmente vividos ou que ocorrem mais recentemente tendem a estar mais disponíveis em nossa memória. O comportamento das pessoas baseia-se na sua percepção da realidade, e não da realidade em si.