aprendendo

29 agosto 2010

da série Deus é possível (3)

Minhas árvores vizinhas. Quando saio e quando chego dou de cara com esses ipês. Precisa tanto?

 

Só olhem.
Esqueça o que pensar e não diga sequer uma palavra.
Elas não podem ser reduzidas a um pensamento.
A palavra aprisionará tudo o que elas são.

da série Deus é possível (2)

Na casa da tia Leda encontramos mais uma demonstração de seu talento.

 

Nascidas para encantar!





133 rosas contadinhas pelo Alfeu.

26 agosto 2010

candidatos em SP

Resolvi procurar saber dos candidatos por SP a essas eleições e compartilho aqui:
obs: cliquem na imagem para aumentar

22 agosto 2010

e tem quem não acha Deus possível

Essa maravilha estava na estrada entre Jaú e Bariri.


E nesse meu quintal de casa acontece tudo isso.


21 agosto 2010

Olha meu guru aí gente!

De repente a Thays (minha filha) me liga e diz: "Pai, tem como você vir pra SP, que vou entrevistar o homem amanhã às quatro da tarde?" Ela já havia me convidado para vê-lo na sexta-feira da próxima semana, antes de seu workshop (http://www.amitgoswami.com.br/programacao.html), mas anteciparam o encontro devido aos inúmeros compromissos agendados em sua estadia no Brasil. E lá fui eu. Um dia muito interessante e importante para um admirador desde muito tempo. Nunca me senti tão inútil por não falar inglês. Entendo muita coisa, mas não falo nada. Fiquei completamente mudo na frente do homem, boquiaberto. Sorte ter a Thays que colocou algumas perguntas minhas em seu bate-papo com ele. Tiramos fotos juntos e autografou meu velho livro de sua 3a. edição de 2001, comprado logo após tê-lo visto no programa Roda Viva da TV Cultura. Que fascinante encontrar uma pessoa tão simples, tão sabia e tão importante. Cata-ovo na cabeça, de meia e chinelo com um paletozinho surrado. Simples pra caramba. Já li dois livros seus e tenho mais dois comprados na fila.
A revista Prana Yoga Journal, onde a Thays escreve, e o site (http://yogajournal.terra.com.br/index.php/Home) de que é responsável, vão publicar tão logo traduza. Não vejo a hora de ler e, por fim, entender tudo o ele disse nessa tarde inesquecível. Eu indicarei aqui quando estiver tudo pronto.
A semana passada estivera no Ibirapuera no Yoga pela Paz, um evento também com participação da revista, que reuniu milhares de pessoas, e já tinha sido um fim-de-semana maravilhoso, daquele que nos remete a questionamentos sobre a vida, do tipo que eu estou fazendo até agora(?) e só agora me dei conta de quanta gente já faz isso e onde essa gente estava?
Namastê.




Filosofia do rodinho

Certa vez meu pai reformou o banheiro de casa e quando da primeira lavagem, com a supervisão do pedreiro, adivinhem para onde a água foi? Óbvio, no canto atrás do vaso sanitário. Inquerido por meu pai sobre o porque da água não ir para o ralo, o pedreiro respondeu: "Oh, seu Biasetti, sempre recramano, hem! Se tuda veiz a água fo pu ralo as fábrica de rodinho vai pa falência!!!" É assim que é. Depois eu cito o porque disso.
Quando saí de casa hoje vi de novo o quintal cheio de carvãozinho. Quando será que isso acaba? Vamos à teoria do 1g (um grama). Nasci em Barra Bonita há 55 anos e desde criança esse carvão cai sobre minha cabeça. Todo ano a mesma coisa em certas épocas. Dêem uma olhadinha no que caiu de carvão dia 18/08 passado! Agora calculem isso 55 vezes. Multipliquem pelo número de casas só na nossa região. Multipliquem pelo número de vezes que isso acontece no ano. Calculou?




Calculem a quantidade de água gasta para lavar, para quem não varre ou para quem tem problema de saude e não é questão de opção varrer. Calculem a quantidade de dinheiro que o serviço público de saúde gasta com remédio para atender o povo que tem carvão na cabeça. As fotos são de minha casa: quintal, varanda e garagem. É pouco? Veja o filme da rua que fiz na calçada de um vizinho. A mulherada ficou doida para lavar tudo. Não é para menos. Quem resiste a uma boa lavada na garagem, na varanda, no quintal, na calçada? Essa água toda não era para ser reservada para uma coisa mais nobre, como por exemplo, beber? Em vez disso ela corre sarjeta abaixo  cheia de carvãozinho. Fique claro que não fotagrafei todas as calçadas, só fiquei impressionado com a quantidade, por isso estou escrevendo aqui.
Venho prometendo a mim mesmo parar com essa coisa de reclamar, mas não aguento. Essa mania vem de longe, como comecei no texto. Acho que pessoas como as que estão aí se candidatando para um cargo político deveria se comprometer realmente com uma causa dessas. Pelo visto as que estão por aí mentiram, porque tinham dito que iriam fazer algo em relação a isso. Acho até que tem lei, mas não tenho conhecimento que o MP esteja fazendo algo efetivo quanto a questão. Talvez achem insignificante o "probleminha" do carvão e da lavagem de ruas, e de 1g em 1g vamos indo. Essas pessoas talvez achem que é falta do que fazer essa reclamação. E essas pessoas estão fazendo o que? Acho que fabricando rodinhos.


18 agosto 2010

mudei o título

Resolvi mudar o título do meu blog. Havia um parente que freqüentava a casa de meus pais e que era inapto ao trabalho, não fazia praticamente nada, pois era uma pessoa com certa deficiência mental. Quando batia 9 horas da noite ele se levantava e dizia "até logo". Ia embora cedo, apesar dos pedidos de "fica mais". Ao que invariavelmente respondia: "Não, porque tenho que levantar cedo amanhã, senão será "aquela correria". Daí o título, em sua homenagem e devido ao meu status atual de meio que autônomo e meio que desempregado. rsrs

11 agosto 2010

Culto a mediocridade

Quando menino e adolescente fui discriminado como sendo uma espécie de CDF, coisa que não me achava ou era, mas que me marcou muito e só por gostar de ler sobre coisas que tinha muita curiosidade. Coincidentemente certas coisas eram matérias escolares, como matemática e física. Lia e acabava indo bem na escola em conseqüência desse gosto por saber das coisas. Desde que me conheço por gente tive esse hábito de procurar saber. Acabei criando uma carapuça protetora contra pessoas que me segregavam quanto a isso. Acabei sendo preconceituoso com pessoas que não gostavam das coisas que eu gostava e acabei extrapolando para as que não gostavam de saber sobre qualquer coisa que fosse para melhorar seu saber. Isso se mantem até hoje, embora eu saiba reconhecer as diferenças e os motivos das diferenças entre nós todos. Cada um dá valor ao que lhe convém dar e é assim que é.
Há tempo que notara em mim uma certa inquietação que acabava me incomodando com as canções, se é que posso chamar de canções, bregas, sertanejas sem ser do sertão, pagodes ser ser samba, e outras mais. O ritmo não era o que me incomodava, mas as letras. E isso foi até que me dei conta plenamente que, de fato, não suporto. De onde veio isso?  Começou de leve e agora isso parece-me estar se tornando um culto muito acentuado em nosso país. Letras horríveis em muitos sentidos. Parece que se adotou a filosofia do quanto pior melhor, mais engraçado, mais valoroso. As pessoas que emergiram das classes menos favorecidas com a política econômica recente parecem não terem sido orientadas ou direcionadas no sentido de uma cultura que me agrade. E isso é pessoal, não digo que vale pra todos. Não afirmo também que nosso presidente, que não tem muita escola no currículo tenha culpa, mas tem um grande carisma e pode ter servido de ídolo, como quem não é culto, mas chegou ao máximo posto da nação. Serve como incentivo, talvez, a essa postura ordinária e vulgar. É cada vez mais difícil convencer um jovem a não beber. As gostosas das propagandas da TV só dão para os bêbados. Beber cerveja é cult. Você não bebe é babaca. Vê-se muita gente de gravata e não sabe o nome do governador do Estado ou mesmo do prefeito. Não fazem a menor idéia do que sejam os poderes judiciários, legislativos e executivos. Teve acesso a gravata, mas não ao conhecimento que essa gravata supostamente implica. A escola precisa de polícia para funcionar. Pais e mães culpam os professores em vez de colaborar com a educação, cada vez pior. Enquanto paises, que considerávamos "piores" que o nosso, têm internet com banda larga nas escolas, nossas empresas e universidades não têm. Aqui cultuamos a bunda larga. Generalizo, mas não é o caso. É somente a maioria, oras!!! Cada vez mais me aborreço com os assuntos. Não consigo dizer que gosto de bossa-nova pra ninguém. Jazz nem pensar. O que é isso? Fico restrito a poucos. Saber de um livro bom? Só na internet nas redes sociais virtuais. Há praticamente uma única livraria em Jaú, cidade com faculdade de Direito e Letras. Nem sei se as cidades menores vizinhas têm. Alguém pode me dizer onde há sarau? Aposto que só quem lê pode saber. Fora esses três por cento de gente, talvez ninguém mais saiba o que é. No trânsito não se encontra santos, muito menos motoristas que respeitem quaquer regra. Pareço pedante, que sou uma cultura só, escrevendo essas coisas? No entanto me considero mui pequeno, e menor ainda em relação aos que admiro. Uma distância que daria muito de mim para diminuir, entretanto, vejo o povo ainda mais distante deles do que nunca. Uma mediocridade espalhada por toda sociedade. É só olhar para os candidatos disponíveis para eleição. Médicos que não conhecem doenças ou remédios básicos, engenheiros que não sabem aritmética, advogados que não sabem escrever, jornalistas que só noticiam crimes, não redigem um texto que me de vontade de ler. As pessoas só conversam o que se passa nas novelas ou telejornais e não mais que isso. Deveríamos fundar uma escola de samba chamada "Império da Mediocridade". Ganharia fácil com milhões de integrantes. O que será que aconteceu com aquele país que eu nasci? Ou será que fiquei demasiadamente exigente?!

04 agosto 2010

Mais estabilidade

"está sendo criado outro tipo de estabilidade, por meio do Projeto de Lei 3.035/2008, que tramita em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, após ter sido aprovado parecer da Comissão de Trabalho.
De acordo com o Projeto de Lei citado, será garantida estabilidade de três meses para (i) o empregado que retorne de suas férias; (ii) após o retorno da licença maternidade e (iii) após o afastamento por 30 ou mais dias, por motivo de saúde ou de quaisquer outros motivos involuntários previstos em lei. Cabe destacar que se já houve estabilidade por período maior prevista em Lei ou Norma Coletiva, esta deverá prevalecer."  http://tinyurl.com/22ljwbj

Que coisa.  O empregado terá 4 meses de tempo garantido na sua "saideira". Em princípio fica mais difícil também fazer aqueles acordos pra sacar FGTS (o que é bom), mas para o empresário as coisas ficam muito apertadas quando o empregado é ruim. E normalmente são os ruins que se aproveitam dessas manobras "legais". Santa lei!!!