Essa história de sacolinhas e
supermercados já deu. O princípio da coisa foi esquecido e o povo partiu para sua
endêmica ignorância de mudar o foco para o dinheiro. Preocupados com o
enriquecimento dos proprietários dos supermercados, se rebelam por uma suspensão
no processo exigindo o dinheiro da economia com as sacolas que os supermercados
farão sem distribuí-las.
Tenho comigo algumas “verdades”,
que divido aqui, e quem sabe boas respostas possam me elucidar no quesito
sacolas:
1-
Os donos de supermercados ficarão menos ricos fornecendo
sacolinhas;
2-
O povo ficará mais rico levando sacolinhas para
casa e depois para a Natureza;
3-
O dinheiro das sacolinhas fica sempre indeciso
entre os supermercados as fábricas de sacolas e acaba ficando chateado com isso
[o povo não está na lista];
4-
Os donos de fábricas de sacolas não têm dinheiro,
são pobres coitados que recebem Bolsa Família;
5-
O povo vai ganhar com essa disputa (porque ainda
acredita em Papai Noel e pensa que não pagará a conta).
Oras, tenha paciência. Agora, lá vão algumas “mentiras”:
1-
A Natureza em curto prazo se fode e em longo
prazo se vinga devolvendo com juros o que lhe fizeram;
2-
A Natureza sempre é a última a ser ouvida.
Impressionante como os interesses
econômicos bilaterais polemizam o assunto e o maior interessado (leia-se
Natureza) se lasca. Lembra-me daquelas famílias que vão ao hospital visitar o
moribundo e ficam discutindo sobre a cama quem vai ficar com o que após o
enterro do coitado. Passa a hora de administrar o remédio para o doente e
ninguém se toca, porque isso não vem à lembrança, não interessa. Na verdade o que
interessa mesmo é que o agonizante morra.
No caso da história das sacolinhas
a herança será maldita, sem final feliz. Pobre mundo futuro.