aprendendo

20 fevereiro 2012

já encheu a sacolinha


Essa história de sacolinhas e supermercados já deu. O princípio da coisa foi esquecido e o povo partiu para sua endêmica ignorância de mudar o foco para o dinheiro. Preocupados com o enriquecimento dos proprietários dos supermercados, se rebelam por uma suspensão no processo exigindo o dinheiro da economia com as sacolas que os supermercados farão sem distribuí-las.
Tenho comigo algumas “verdades”, que divido aqui, e quem sabe boas respostas possam me elucidar no quesito sacolas:
1-      Os donos de supermercados ficarão menos ricos fornecendo sacolinhas;
2-      O povo ficará mais rico levando sacolinhas para casa e depois para a Natureza;
3-      O dinheiro das sacolinhas fica sempre indeciso entre os supermercados as fábricas de sacolas e acaba ficando chateado com isso [o povo não está na lista];
4-      Os donos de fábricas de sacolas não têm dinheiro, são pobres coitados que recebem Bolsa Família;
5-      O povo vai ganhar com essa disputa (porque ainda acredita em Papai Noel e pensa que não pagará a conta).
Oras, tenha paciência. Agora, lá vão algumas “mentiras”:
1-      A Natureza em curto prazo se fode e em longo prazo se vinga devolvendo com juros o que lhe fizeram;
2-      A Natureza sempre é a última a ser ouvida.
Impressionante como os interesses econômicos bilaterais polemizam o assunto e o maior interessado (leia-se Natureza) se lasca. Lembra-me daquelas famílias que vão ao hospital visitar o moribundo e ficam discutindo sobre a cama quem vai ficar com o que após o enterro do coitado. Passa a hora de administrar o remédio para o doente e ninguém se toca, porque isso não vem à lembrança, não interessa. Na verdade o que interessa mesmo é que o agonizante morra.
No caso da história das sacolinhas a herança será maldita, sem final feliz. Pobre mundo futuro.