aprendendo

06 janeiro 2010

Boas festas

Finais de ano são sempre um pé nas bolas! A parte dos parentes e amigos é maravilhosa, mas se não tiver saco pra aguentar os inconvenientes acontecimentos extraordinários aleatórios, fica a alegria comprometida. Nos últimos anos sempre tem uma idazinha ao pronto-socorro: pressão baixa, pressão alta, "mimosas, tipo tigresa", dores inexplicáveis em lugares inimagináveis, etc.. Tenha santa paciência.
Esse ano não foi visita ao PS, mas duas delusões muito fortes mexeram comigo, de  novo. Como diria meu filho: TENSO.

Nosso cãozinho adormeceu eternamente. Virou o ano na pior, vítima de atropelamento e não resistiu. Quando ele se foi eu também não resisti. Ninguém de nós resistiu. Era amado no bairro todo, conhecido como Bob. Pra nós, Doti. Ou formalmente, como eu o chamava, Antonio Roberto. Já não arranha mais o portão querendo entrar. Até ouço, mas não é. Atleta reprodutor deixou uma prole sem fim pelo bairro, isso custou-lhe muitas cicratizes, orelhas rasgadas, dentes perdidos, luxações, prótese temporária, doença venérea, quimioterapia, e dores, muitas dores. Não como a do seu fim,  trágico acidente incógnito.

Um comentário:

Igor Biasetti disse...

Por uma forca do acaso tive a sorte de poder reve-lo, mesmo que por uma ultima vez.
Ja' deixou saudades.