aprendendo

11 setembro 2016

Dividir e controlar é o que importa.

Temos vivido uma crise institucional que se alastra por toda a sociedade que jamais tivemos tão intensa. E o que a faz assim são as formas de comunicação atuais, famigeradas redes sociais virtuais.
Essa crise interessa muito a grupos que não não são os que se digladiam entre si. Por falta de uma visão mais aberta o povo resolveu atacar a si próprio e dividiu-se para ficar trocando farpas de todo quanto é modo, servindo-se principalmente das redes para isso. Dividem-se famílias, colegas, empresas, instituições, e tudo o que se possa dividir. Procuram-se razões de todos os modos para justificar sua posição contra a do outro. Vê-se e ouve-se de tudo, de coisas extremamente coerentes aos mais exagerados disparates. Enfim dividido está e ponto.
A questão é que essa divisão é virtual e só é se torna real por estímulo de quem interessa em que assim permaneça. A divisão é alimentada por quem quer ficar fora do foco e reinar sem ser incomodado, pelo menos com uma intensidade menor do que deveria ser. Estamos aqui embaixo discutindo coisas já discutidas, plenamente resolvidas e que deveriam ser executadas pelo governo em seus três poderes, no entanto alimentam o povo com futricas sobre tudo isso de novo, e de novo, e de novo até esgotar. Então colocam uma nova questão já resolvida no meio da confusão para que ela cresça. E assim vai.
Chega. É hora de acordar. Somos um povo só. Já sabemos disso. Se estivermos unidos voltamos a nossa vista para quem realmente precisa ser vigiado: os poderes estabelecidos. Queremos a mesma coisa, os dois lados. Se perguntarmos o que as pessoas querem elas dirão a mesma coisa. Por que então estão brigando? Porque estão vendadas, cegas de ódio e paixão estimuladas. Isso não é racional.
O dinheiro é quem manda na parada e assim os caras do dinheiro lhe servem.  Políticos, imprensa, bancos e agora os provedores e servidores de internet são seus maiores seguidores. Sempre foram. Rezam nessa cartilha e fazem de tudo para que o povo também o faça. Então não sejamos ingênuos em pensar que seja o acaso é que nos fornece os temas para a divisão do povo. Eles são pensados pelo dinheiro. Não sejamos ingênuos em pensar que realçar nossas diferenças ideológicas para provocar divisão cai do céu.
Ser mais de esquerda ou de direita,  assim como optar por um lado pra torcer é coisa pessoal, não coletiva. É questão de preferência, de escolha individual, e isso não é coisa que se discuta. Pode-se tentar justificar seu modo de pensar, mas não impor. Se colocamos nossa paixão em fazer com que o outro prefira a mesma coisa não vai dar certo. E é justamente o que os donos do dinheiro fazem, estimulam esse conflito inconciliável. Não há saída pra isso a não ser uma guerra em sua última instância. mesmo assim serve ao dinheiro belicista.
A democracia nasceu procurando uma solução para os conflitos, achar uma forma de se governar que seja menos frustrante possível. Fazer pela maioria, contemplando as minorias. Isso já foi resolvido e pensado. Estamos querendo reinventar a roda? O governo tem que governar e é com ele que temos que conversar. Tem que fazer aquilo que nós todos queremos e que queremos igualmente, ambos os "lados" (virtuais).
Paremos com essa divisão, paremos com esse conflito, porque em nome desse conflito eles acabam nos ditando como fazer as coisas e não nós a eles. Nos prendem, nos batem e nos fazer calar para que não causemos aborrecimento à coletividade. Que coletividade é essa? A deles, lógico. Não poderemos nos distanciar de seus interesses e portanto fazem-nos ficar enclausurados em nossas diferenças para manter o controle. Dosam as notícias, colocam os temas em nossas bocas e acabamos nos deixando levar por emoções pessoais facilmente manipuladas e conduzidas a onde querem chegar.
Estamos discutindo com o governo onde tem empregado seus esforços para nos garantir maior bem estar? Estamos cobrando deles melhor forma de fazer isso? NÃO. Estamos aqui embaixo embasbacados em ofender um ao outro e despedaçar nossas amizades e relações pessoais. Quando achamos que é uma questão de corruptos, não é. É mais pra cima, vem muito de cima. Eles também são frutos do interesse do dinheiro. É sempre mais em cima.
Enfim, chega
SOMOS DIFERENTES E ISSO NÃO IMPORTA. O QUE IMPORTA É QUE SOMOS IGUAIS.

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