Professora
Taís Brenner Oesterreich
Percepção
•
Processo pelo qual os indivíduos
processam interpretam e organizam suas impressões sensoriais com a finalidade
de dar sentido ao ambiente.
•
O que uma pessoa percebe pode ser diferente da realidade objetiva.
Por que a percepção é importante para o estudo
do Comportamento Organizacional?
•
Porque o comportamento das pessoas baseia-se na sua percepção da realidade, e
não da realidade em si.
•
O mundo como é percebido, é o mundo importante para o
comportamento.
O
comportamento das pessoas baseia-se na sua percepção da realidade e não da
realidade em si.
Observador
• Nossa atenção parece ser influenciada pelos nossos interesses.
• Nossos
interesses pessoais diferem consideravelmente, o que um indivíduo percebe em uma
situação, pode ser totalmente diferente da percepção do outro.
• As
expectativas também podem distorcer a percepção. Faz
com que vejamos aquilo que esperamos ver.
O Alvo
• As
características do alvo observado também afeta a percepção. Ex: pessoas
atraentes, sons, movimentos.
• Como os
alvos não são observados isoladamente a sua relação com o cenário influencia a
percepção.
• O que
percebemos vai depender de como separamos a figura de seu cenário geral.
A Situação
• Os elementos
que fazem parte do ambiente influenciam a nossa percepção. Ex: Trajes de gala
para ir trabalhar.
• Você
reparará mais nas atitudes dos seus subordinados quando o gerente geral estiver
na cidade.
A Teoria Da Atribuição
• Quando
observamos o comportamento, tentamos determinar se suas causas são internas ou
externas.
Causas Internas
Causas Internas
• São aqueles vistos como sob o controle do indivíduo. Ex:
Chegou atrasado porque ficou na farra.
• Considerado
como comportamento usual.
Causas Externas
Causas Externas
• Aqueles que
são resultantes de estímulo de fora. A pessoa é vista
como se tivesse sido
forçada àquele comportamento por causa daquela situação. Ex: Chegou
atrasado, teve problemas no trânsito.
A teoria explica a forma como julgamos
diferentemente as pessoas dependendo do sentido
que atribuímos ao comportamento. Esta determinação depende de três fatores: Diferenciação, consenso e
coerência.
• Diferenciação é
quando o indivíduo mostra ou não comportamentos diferentes em situações
diversas. Caso o comportamento seja usual, será julgado como de causa interna.
• Consenso é quando todas as pessoas que enfrentam uma determinada situação respondem de maneira semelhante. Ex: Atrasado. Quando todos os funcionários que fazem o mesmo caminho estão atrasados também.
• Consenso é quando todas as pessoas que enfrentam uma determinada situação respondem de maneira semelhante. Ex: Atrasado. Quando todos os funcionários que fazem o mesmo caminho estão atrasados também.
•
Coerência é quando o observador busca
coerência nas ações. A pessoa reage sempre da mesma forma? Quanto mais coerente
o comportamento, mais inclinado fica o observador a atribuí-lo a causas
internas.
Erro Fundamental de
atribuição
•
A tendência de subestimar a
influência de fatores externos e de superestimar os fatores internos no
julgamento do comportamento alheio. Ex: gerente de vendas atribui o fraco desempenho
da equipe à preguiça dos vendedores e não a um produto concorrente.
Viés de
autoconveniência
•
A tendência das pessoas
atribuírem seu próprio sucesso a fatores internos e colocarem a
culpa dos fracassos em fatores externos.
Simplificações
usadas no julgamento das outras pessoas
Percepção seletiva
•
As pessoas interpretam seletivamente o que veem, com base em seus próprios
interesses, experiências passadas e atitudes.
•
A seletividade nos permite uma leitura rápida dos outros e das situações com o
risco de errarmos.
Efeito Halo
•
Quando construímos uma impressão
geral sobre uma pessoa com base em uma única característica.
Efeitos de contraste
•
A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com
outras pessoas encontradas recentemente, que têm essas mesmas
características avaliadas como melhores ou como piores. Ex. A avaliação de qualquer candidato pode sofrer
distorções por causa da sua posição na ordem de chamada. Pode ser beneficiado
se o candidato anterior for medíocre, ou prejudicado se o antecessor for
brilhante.
Projeção
•
Atribuição de características próprias de um indivíduo a
outras pessoas.
•
Os executivos ao fazerem a projeção comprometem sua capacidade de reagir às
diferenças
individuais. Tendem a ver as pessoas mais
homogêneas do que realmente são.
Estereotipagem
•
Julgamento de uma pessoa com base na percepção sobre o grupo do qual ela faz
parte.
•
Os muito ricos
•
Os pobres
•
Os médicos
•
Os economistas
Generalização
•
É um meio de simplificar o mundo
complexo e nos permitir manter a coerência.
“Todos os atletas são trabalhadores”
“Os homens não prestam”
“Mulheres são complicadas”
“Chefes novos são problemáticos”
Entrevista de Seleção
•
As evidências indicam que os
entrevistadores fazem julgamentos de percepção frequentemente errôneos.
•
As informações negativas
colhidas no começo têm um peso muito maior do que as obtidas depois.
•
A avaliação de um mesmo
candidato, feita por dois avaliadores, pode ter inúmeras variações.
Profecia auto-realizada
ou efeito pigmaleão
•
Quando uma pessoa tem uma percepção distorcida de outra a expectativa
resultante é que a segunda pessoa se comporte de maneira coerente com essa
percepção.
•
Se um executivo espera grandes feitos de seus subordinados provavelmente eles
não o decepcionarão. O reverso também é verdadeiro.
Limitação da
Racionalidade
•
Quando enfrentamos um problema complexo, tendemos a reagir reduzindo-o a um
nível em que possa ser mais facilmente compreendido. Isso acontece porque a
nossa capacidade limitada de processamento de informações torna impossível
assimilar e compreender todos os dados necessários para a otimização.
Viés do Excesso de
confiança
•
Já se disse que “nenhum problema de julgamentos e
tomada de decisões é mais catastrófico do que o excesso de confiança”.
Viés de Ancoragem
•
O viés da ancoragem é a tendência de nos fixarmos em uma informação como ponto de partida. Uma
vez fixado este ponto, temos dificuldade de ajuste diante de informações
posteriores.
•
Nossa mente tende a dar uma ênfase desproporcional à primeira informação que
recebemos.
Viés de Confirmação
•
O viés da confirmação representa um tipo específico de
percepção seletiva. Buscamos informações que corroboram nossas escolhas
anteriores e desprezamos aquelas que as contestam. Também tendemos a aceitar
prontamente as informações que confirmam nossos pontos de vista preconcebidos e somos críticos ou
céticos com aquelas que contrariam esses pontos de vista.
Viés da Disponibilidade
•
Para minimizar o esforço e
evitar dilemas, as pessoas tendem a se valer excessivamente da própria
experiência, de seus impulsos e de regras de “senso comum” convenientes no
momento.
•
A tendência das pessoas julgarem
as coisas com base nas informações mais facilmente disponíveis.
•
Eventos que despertam emoções, particularmente vividos ou que ocorrem mais
recentemente tendem a estarem mais disponíveis em nossa memória.
•
O viés da Disponibilidade pode
explicar porque os executivos, quando fazem as suas avaliações anuais, costumam
dar mais peso aos comportamentos mais recentes de seus funcionários do que aqueles
de vários meses atrás.
Viés da
Representatividade
•
Milhões de meninos brasileiros
sonham em jogar futebol na Seleção Brasileira. Na verdade eles têm muito mais
probabilidade de se tornarem médicos do que jogadores da seleção, mas estão
sofrendo do viés da representatividade.
•
Conceito: Avaliação da
probabilidade de uma ocorrência, com base em analogias e observações de
situações idênticas onde elas não existem.
Escalada do
Comprometimento
•
Outro viés que ameaça as decisões é o apego a uma decisão anterior, a despeito de informações
negativas. Ex. Perder dinheiro em um negócio
porque você se determinou a provar que a sua decisão original estava certa,
continuou colocando recursos em uma causa perdida desde o início.
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