aprendendo

28 fevereiro 2017

Voto duplo: uma melhor opção.

Começo aqui uma campanha para a mudança na forma de votar para cargos eletivos em todas as instâncias governamentais: VOTO DUPLO.

Método:
Quando votar, em todas as eleições para todos os cargos, votar em dois candidatos preferidos ao cargo pleiteado. Ex.: dois presidentes, dois deputados, dois prefeitos, dois vereadores, etc.. Não se excluir a possibilidade do voto em branco ou nulo no segundo candidato.

Benefícios:
1) O candidato eleito seria o de consenso sempre. O eleitor poderia ter o segundo em preferência para escolher caso o primeiro não seja o escolhido pela maioria. Assim sempre o candidato que teria a maioria seria passado pelo crivo das preferências opcionais do povo;
2) O candidato teria que voltar sua campanha para mostrar que é a melhor opção e não que outro é pior, pois se o fizesse haveria sempre um outro ainda. Gastaria verba e tempo ineficientemente pois teria que atirar em todos os outros, pois todos passariam a ser o adversário opcional, não somente o segundo. As campanhas voltariam seus objetivos a destacar o melhor e não o pior;
3) Economia enorme financeira / logística / temporal: evitar-se-ia gastos de todos os modos com o segundo turno nas grandes cidades, governadores e ou presidentes;
4) O eleitor não poderia alegar que o candidato eleito não foi o que ele escolhera, ou que foi a oposição que o fizera. Acabaria o voto "útil", pois poderia votar naquele que não votaria para que o primeiro colocado em pesquisas não se elegesse. Acabaria a distorção do candidato sem chances. Seria legitimado pela maioria do "segundo" voto.
5) Aplicação fácil na contagem dos votos. Com formação de ensino médio se conseguiria fazer todas as contas, e muito facilmente alterar os programas computacionais;
6) Fim dos Quocientes Eleitorais e Partidários. Não se justificaria mais, no caso dos cargos legislativos, pois a força dos partidos estariam nos dois votos. Eliminam-se os cálculos mais complicados para o eleitorado. Quem for mais votado assume, não entrariam as aberrações sem voto, pois teriam a chance da segunda opção para fazê-lo.

Riscos:
No caso de candidatos opcionais serem considerado por algum critério "muito fracos", e serem escolhido como segunda opção aos outros fortemente preferidos, poderiam ser eleitos com a minoria da preferência direta. Mesmo assim o eleitor sempre teria a opção do voto branco ou nulo para não escolhê-lo, caso não o considerasse absolutamente uma opção desejada.

Conclusão:
Não imagino argumento contrário suficientemente forte para não aplicação do sistema a não ser a própria inércia do sistema atual. A simplicidade do método e o objetivo claro não deixa dúvidas aparente quanto a ser democraticamente mais equilibrado que o atual.

Nenhum comentário: